How do I play these rhythms on zills/"finger cymbals"/sagat?
P: "O que querem dizer os nomes?" ( acerca das convenções de nomenclatura)
Eu apelido os ritmos de acordo com os nomes aceites pela
comunidade de percussionistas que eu conheço, e segundo a
escassa documentação existente sobre esta tradição
(folclórica). Tenho tido em atenção variações do mesmo nome. É
de notar que as traduções dos nomes são feitas de uma língua que
não utiliza o alfabeto romano, daí a variação na escrita de
alguns nomes. Por favor avisem-me se souberem de outros nomes ou
tradições locais.
Para os nomes Árabes, tenho usado uma transliteração consistente
que usa consonantes maiúsculas para sons enfáticos e vogais
duplas para as vogais longas. Se virem erros nas transliterações,
avisem-me por favor.
No caso de nomes Gregos e dos Balcãs, usei as transliterações mais frequentemente encontradas.
In many cases the names that are used in practice are
inconsistent. Folk musicians in many of the cultures of these
areas often do not even name rhythms -- they simply know what
rhythm goes with what song and play it.
P: "O que quer dizer 4/4, 6/8? (tempo e teoria musical)
Para o percussionista ocidental moderno (ou músico considerando
o ritmo), o mais importante é saber quantas batidas existem numa
"medida". Isto é, os músicos modernos quebram a música em
segmentos com a mesma duração que se repetem, o chamado
compasso. Os compassos são então quebradas num número fixo de
divisões possíveis. Quando se diz que uma canção é em "6/8",
isto quer dizer que está dividida em compassos que contêm 6
notas em 8 divisões. Nem todo o mundo moderno usa este método
(os músicos folclóricos dos Balcãs, por exemplo, têm um sistema
baseado na pulsação) e decerto não estava em uso aquando da
formulação da música do Médio Oriente ( abaixo poderão ler mais
sobre este assunto). Tentei usar as notações mais familiares aos
músicos ocidentais, usando algumas notações para mostrar
variações tais como segmentos mais curtos.
P: Espera, eu não posso ler a música!
Vejam a outra versão desta
página que utiliza notação do texto.
Assumindo que sabem tocar um tambor- em algum tempo terei uma
secção sobre isso- é de qualquer forma aconselhável encontrarem
um professor ou um bom executante para vos darem as primeiras
lições, caso queiram tocar da forma tradicional. Isto evitará
adquirirem maus hábitos na fase inicial.
Na Tabla Árabe/Darabouka "tradicionais", TEK e KA podem ser
tocados com ambas as mãos e representam sons diferentes: TEK
indica quer o golpe acentuado ou possivelmente o ressonante (em
contraste com o abafado) som agudo, dependendo da metodologia
utilizada. A maioria das pessoas têm mais facilidade em aprender
e ensinar usando os nomes tradicionais como indicação da mão a
utilizar.
É de notar que practicamente não interessa qual é a mão que toca
desde que o som saia correcto. Contudo, fazendo os acentos com a
mão dominante e seguindo a notação acerca da mão a utilizar
resulta numa forma de tocar com um som mais "tradicional".
Há várias maneiras de notar os ritmos, mais popular sendo a notação musical ocidental.
Encontro-o ligeiramente difícil ler, se é também o vosso caso consultam a
página que utiliza o formato de texto.
Os acentos são indicados acima as notas e a mão a utilizar abaixo. Os somes graves (DOUM)
encontram-se no linhas inferiores e os somes agudos (TEK, KA) sobre linhas superiores.
Os golpes não acentuados estão abertos. Acentuados brincam mais fortes e podidos
também ser produzidos diferentemente (diminuido ou amortecidos). O acento especial (indicado
por um pequeno X) é específico: o som será habitualmente curto, amortecido ou com menos
força.
P: "Que diferença faz uma pausa?"
Um percussionista poderia responder "não muita", suponho. Uma
pausa em Música é um espaço para uma nota que não é tocada.
Em muitos outros instrumentos uma nota pode ser mantida, e existe
uma diferença substancial entre tocar "uma nota, uma pausa e
outra nota" e "uma nota longa e depois outra nota". Num tambor
não existe muita liberdade em termos da duração do "suster" da
nota, mas as combinações de pausas versus as notas sustidas podem
dar indicações sobre a maneira de ornamentar ou encher um
ritmo. Assim, alguns ritmos podem parecer diferentes para quem
toque a melodia, mas muito semelhantes para os percussionistas.
P: "Qual a origem desta tradição?"
(um pouco de história da percussão super-simplificada)
(Se estiverem interessados em aprofundar o assunto aconselho-vos a
ler qualquer um dos livros sobre música Árabe escritos por Henry
George Farmer. Não digam que não vos avisei! Ele é um pouco
difícil, não por ser um mau escritor, mas porque os seus livros são
muito académicos, cheios de factos e de argumentos complexos numa
tentativa de reconstruir a história e a teoria musical Árabe.)
Os mais antigos tratados sobre música chegam-nos da Grécia. Os
escritores gregos, embora muito técnicos, não chegaram a formalizar
muito sobre a estrutura rítmica. Sabe-se que usavam um sistema com
dois valores para o "tempo" (longo e curto), em que o "longo" era
1.5 a 2 vezes maior que o "curto". As frases musicais eram
construídas com padrões de longo e curto, sendo os padrões por
vezes repetidos.
O que se sabe dos primórdios da música Grega foi mantido graças às
traduções de estudiosos Árabes, que estudaram e preservaram
traduções dos escritos Gregos. A tradição musical/rítmica Árabe
começa na canção da caravana -a música (cantada) do nómada. Muitas
vezes um instrumento de percussão muito simples (por exemplo um
pau) era usado para marcar as acentuações. Á medida que a vida
nomádica foi trocada pela vida urbana, desenvolveram-se novos
instrumentos, a estrutura poética amadureceu, os estudiosos leram
os escritos Gregos, um método rítmico foi desenvolvido com base em
sílabas (durações) longas e curtas, e padrões de acentuação
baseados na métrica poética. Com a repetição de versos, a noção de
um ciclo rítmico maior e repetitivo foi desenvolvido.
Com a expansão do Império Árabe através do Médio Oriente, passando
pelo Norte de África e chegando à Península Ibérica, a atitude
perante a música tornou-se mais académica. As tradições locais
foram integradas e novas formas e instrumentos foram
desenvolvidos. As tradições musicais do Norte de África são ainda
hoje fortemente influenciadas pelas raízes deixadas pelos Árabes,
mais ainda do que pelo resto de África. A música é essencialmente
monotonal (um só tom) e com um ritmo simples. Poliritmia e harmonia
quase que não existem na música do Médio Oriente. Isto não quer no
entanto dizer que a música seja simples. Os aspectos
"interessantes" e únicos de cada actuação vêm da "ornamentação" que
cada instrumento dá à música, em vez do "convergir" dos vários tons
e tempos que formam a harmonia e a poliritmia. A tradição musical
Árabe e Mediterrânica tende a ser baseada no solista ou no pequeno
agrupamento, o resultado natural do crescimento de grupos
folclóricos e da tradição trovadora nómada.
Uma nota de roda-pé interessante: a tradição Islâmica vê a arte
musical de uma forma paradoxal. Muitos fundamentalistas Islâmicos
defendem que a música como meio de obtenção de prazer (ao invés de
adoração e como declaração da glória de Allah) é uma distracção
pecaminosa. Contudo, ao longo da história, os regentes Islâmicos (e
sem dúvida a população em geral) foram quase sempre mecenas da
música.
Os califados com cortes no Maghreb desenvolveram formatos de
concertos estilizados que formalizaram muitas das novas estruturas
musicais e rítmicas, incluindo um complexo estilo de concerto
intitulado "nuba". Esta presença na Europa, juntamente com a
interacção cultural durante as cruzadas, foi responsável pela
introdução de muitos instrumentos do Médio Oriente assim como
formas musicais na Europa. Várias vezes tenho ouvido o argumento de
que o pandeiro (extremamente popular no Norte de África há imenso
tempo) chegou à Irlanda como o bodhran desta forma. Este argumento
é provavelmente um mito e que eu saiba não existem provas concretas
para testar a veracidade desta teoria.
Os estudantes modernos que estudam música Árabe antiga encaram
inúmeros problemas: os escritores árabes descrevem a música e a
dança de forma poética (em termos de impressões, sentimentos e
efeito sobre a audiência), e não dão muitos detalhes sobre a forma
e a técnica. Aparentemente não havia uma notação musical
"standard". Embora alguns estudiosos do Médio Oriente admirassem os
métodos de notação ocidentais (provavelmente "descobertos" pelo
Médio Oriente na altura das cruzadas), estes métodos não se
prestavam a representar adequadamente a música mais variada, em
termos de tom e ritmo, do Médio Oriente. O estudo dos modos
ritmicos é ainda mais difícil; existe muito pouca notação rítmica,
mesmo para canções que de outra forma estão bem
documentadas. Aparentemente, os modos rítmicos estavam tão bem
sabidos que os escolásticos não se davam ao trabalho de os
documentar! Ou então não conseguiram encontrar um método eficaz
para o fazer.
Embora alguns estudiosos tenham tentado documentar as suas
tradições musicais essencialmente orais, a maioria destes
documentos já não existe, embora existam muitas referências a estes
em alguns trabalhos.As invasões Mongóis do Império Abassida e a
pilhagem de centros académicos tais como Baghdad em 1258 destroíram
a maior parte dos documentos académicos mais relevantes (assim como
os próprios escolásticos!). Safi al-Din, o autor de dois dos mais
antigos textos técnicos conhecidos foi um dos poucos a escapar a
carnificina e acabou a trabalhar na corte Mongól.
Para além do mais, existe desde sempre uma divisão entre folclóre e
música clássica na tradição Árabe. A maioria dos escolásticos
achavam abaixo do seu estatuto estudar, e mesmo escrever, sobre
música folclórica.
Á medida que o Império Turco/Otomano surgiu do que restava dos
Califados Árabes, os primeiros adoptaram o formato da música da
corte dos Árabes e desenvolveram a "marcha militar" que os Árabes
acharavam extremamente útil para afugentar os inimigos. Estas
bandas eram muito barulhentas consistindo de muitos instrumentos de
percussão, cornetas, e gaitas estridentes. Foi neste contexto que
se desenvolveu o conceito de música para o ar livre com som alto,
enquanto que a complicada cena musical da corte desenvolvia cada
vez mais complexas formas musicais e rítmicas.
A música moderna do Médio Oriente é uma mescla de tradições
folclóricas, dos restos da música de formato clássico, e de
aspectos da música popular ocidental e por vezes também da
clássica. Com a perda de influência do império Otomano, a
influência ocidental fez-se sentirdurante a primeira parte do
séc. XX. Os compositores Egípcios desenvolveram imensa música que é
uma fusão entre a música clássica ocidental e a música do Médio
Oriente. Este movimento foi responsável pelo aparecimento do
ensemble semelhante à orquestra, e pela adopção da música harmónica
pelo Médio Oriente. Em termos de elementos ritmicos, parece haver
uma grande diversidade perdida, assim como o desuso de formas
complexas ou pouco usuais, em favor de compassos mais ocidentais e
regulares. A música traducional moderna Persa, por exemplo,
raramente tem ritmos que não sejam ciclos de 2, 4 ou 6 tempos,
enquanto que escritos antigos atestam que a utilização de ciclos
muito maiores era comum.
Recentemente, durante a ascensão das economias do óleo (tarde século XX),
o trabalho barato trazido de África trouxe um pouco de tradição polirítmica
do Africa central a o Oriente Médio -- especial às áreas no Golfo Pérsico.
Ver também a análise técnica de referências históricas.
P: Eu quero aprender alguns ritmos, onde posso eu comece?
maqsuum 4/4
baladii 4/4
4/4
sayyidii 4/4
sombati 4/4
| [MIDI] | like double-time cifitelli |
| [MIDI] | used to have this version here from someplace but I think the syncopation is wrong |
waaHida 4/4
bambii 4/4
ciftitelli (shiftaatellii) 8/4
maSmuudii 8/4
falaahii 2/4
ayyuub 2/4
bayou 2/4
karAtshi 2/4
foks/vox 2/4
jerk/jaark/sherk 4/4
Conga Masri is another simple rhythm that seems particularly popular among the
South American belly dance crowd:
conga masri/congo masri 4/4
bolero 4/4
rumbaa/rhumba 2/4
zaffah 4/4 (or 8/4)
waaHida saghiira 4/4
D---__T-____T---|
1-2-3 1-2-3 1-2 |
3 + 3 + 2
D---__:T-____:T---|
cocek 4/4=3+3+2
malfuuf 2/4=3+3+2
sa`udI 2/4=3+3+2
syrto 4/4=3+3+2
muHajjar 14/4
murabb`a 13/4=3+4+2+2+2
samaa`ii ath-thaqiil (or Aghr aqSaaq samaa`ii) 10/4
samaa`ii darij (or darj) 6/8 or 3/4
darj 6/8
dawr hindii/"Andalus" 7/8
karsilama 9/8=2+2+2+3
karsilama-variation 9/8=2+2+2+3
curcuna 10/8
laz 7/8=2+2+3
kalamantiano 7/8=3+2+2
zeymbekiko/zeybek 9/4=4+4+1
tsamiko 6/8 or 3/4
basiiT 6/4 or 12/8
bTaa'iHii 8/4 or 8/8
qayIm wa niSf 8/4 or 8/8
quddaam 3/4 or 6/8
inSiraaf 5/8
khlaS or makhlaS 3/8
sha'bia 6/8x2 and 12/8
sha'bia 6/8x2 and 12/8
awfar 19/8=6+4+2+7
mukhammas 16/4=7+3+2+4
Daem 4
Garyan 14
Haddadi 8
HalGerten 16
HayAllah 8
HayAllahAllah 10
Maddahi 12
Saghghezi 12
ZekrEDovvom 16
dajchovo 9/4
D---T---D---T-----
grantchasko 9/4
D---D-----D---T---,
1 2long 3 4
sandasko 22/16
1 2 3 4+ 5 6 7 8+ 9 10
sedi donka 25/16=7+7+11
t-t-D--t-t-D--t-t-D-t-t-.t-t-
1----- 1----- 1----- ***
rachenitsa 7/8=2+2+3
lesnoto 7/8=3+2+2
pravo 2/4
pravo 6/8
triti puti 2/4
http://www.sacredcircles.com/THEDANCE/HTML/DANCEPAG/NEDAVODA.HTM
neda voda 11/8
das'a kabIr 11/8
7/8
7/8
4/4
4/4
"adoni" 4/4
al-thaqiil al-awwal 16/8=3+3+4+2+4
al-thaqiil al-thaanii 16/8=3+3+2+3+3+2
al-thaqiil al-thaanii 8/8
khafiif al-thaqiil 16/8=2+2+2+2+2+2+2+2
khafiif al-thaqiil 2/4=2+2
thaqiil al-ramal 20/8=4+4+2+2+2+2+2+2+4
al-ramal 12/8
| [MIDI] | Safii al-Diin; Kitaab al-adwaar; also Risaala al-sharafiyya |
khafiif al-ramal 10/8=2+3+2+3
khafiif al-ramal 12/8=2+4+2+4
| [MIDI] | Risaala al-sharafiyya version |
khafiif al-ramal 6/8=2+4
muDaa`af al-ramal 24/8
al-hazaj 12/8=4+3+3+2
al-hazaj 6/8=4+2
| [MIDI] | Risaala al-sharafiyya version |
al-faakhitii 20/8
| [MIDI] | Risaala al-sharafiyya version |
al-faakhitii 28/8
| [MIDI] | Risaala al-sharafiyya variation in 28 |
| [MIDI] | Risaala al-sharafiyya variation in 28 |